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quarta-feira, 31 de julho de 2013

A luz da Idade Média na Rainha das Catedrais

Continuação do post anterior


A arte gótica caracteriza-se por abóbadas formadas por ogivas cruzadas, sustentadas por contrafortes de arcos-botantes.

Sobretudo a partir da segunda metade do século XII, com a criação das universidades e o aparecimento de luminares como São Tomás de Aquino e São Boaventura, novas aspirações se manifestaram nos campos da cultura, das ciências e das artes.

Na arquitetura, a tendência era para que as linhas se lançassem rumo ao céu, e no interior penetrasse a luz em abundância. Era precisamente isso que o estilo gótico permitia, ao diminuir o peso sobre as colunas e distribuí-lo por todo o edifício.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Notre-Dame de Paris: 850 anos da Rainha das Catedrais (1163 — 2013)


A mais célebre catedral do mundo, dedicada a Nossa Senhora na capital francesa, comemora 850 anos de existência.

Jóia do estilo gótico, ela é um testemunho vivo do alto grau de civilização de uma época denegrida durante séculos por toda espécie de inimigos da Religião católica, inclusive os modernistas.

Se pudessem, estes teriam derrubado todas as antigas igrejas e catedrais românicas, góticas, barrocas ou clássicas, para erguer em seus lugares templos do absurdo, do monstruoso e do esotérico.

Exemplos disso são a catedral do Rio de Janeiro, no estilo brutal ao gosto divulgado por Le Corbusier, a catedral de Brasília, projetada pelo comunista de carteirinha Oscar Niemeyer.

Ou ainda o projeto da nova catedral de Belo Horizonte, também do mesmo arquiteto e uma afronta ao Estado que deu tão belos exemplos de sua religiosidade através da arte barroca.

O modernismo que se infiltrou na Religião católica rompeu com a tradição, à semelhança do movimento artístico.