Catedral de Burgos, Espanha |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Gótico! Quanta glória encerra esta expressão!
Quando a Renascença exumou a cultura clássica e rejeitou a civilização medieval, “gótico significava “bárbaro”, grotesco, próprio aos Godos.
Hoje, com o correr dos séculos, a pátina do tempo transformou “gótico” em sinônimo de “glória”.
Glória pelo esplendor da arte que elaborou o arco ogival e rasgou os céus com as torres de catedrais como as de Paris, Chartres e Colônia.
Glória pela civilização que extinguiu a escravidão, converteu os bárbaros, inventou as universidades e construiu os primeiros hospitais.
Catedral de Estrasburgo, França |
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Se alguém, no entanto, quiser intuir num simples golpe de vista o fulgor dessa glória, basta observar as fotos de nosso post.
O jogo de luzes e sombras realça o imponderável da cena.
Do belo edifício gótico aparecem apenas algumas partes, iluminadas por intensa luz dourada.
As muralhas e as ogivas imergem no mistério.
Capela de Santo Huberto, no castelo de Amboise, Loire, França |
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Construída sobre rocha escarpada às margens do Loire, no jardim da França.
A capela de Santo Huberto lembra o apogeu da Idade Média, embora o castelo a que pertença, Amboise, tenha sido edificado em estilo renascentista.
Apogeu que infelizmente teve breve duração, mas que iluminou o firmamento da História assim como um corisco ilumina a abóbada celeste.
Fixa nesse instante de glória, a capela de Santo Huberto irradia ao longo dos séculos o esplendor da arte gótica!
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