quarta-feira, 25 de abril de 2018

A Renascença recusou o gótico e trouxe um estilo de vida neo-pagão

Sankt Abersee, coroação de Nossa Senhora, Alemanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Que conclusão tirar de tudo isso?

Sem querer penetrar os imperscrutáveis desígnios de Deus, imaginemos que a humanidade realize aquele grande retorno, que ela afinal retorne a casa paterna, cansada de comer as bolotas do exílio.

Essa conversão operará uma mudança radical na concepção de vida que, em extensas camadas da sociedade hodierna, se baseia no laicismo e no mais desenfreado apego às coisa terrenas, as quais se converteram e fins em si mesmas.

Pressuposta essa conversão e a volta da verdadeira concepção católica da existência, que é o que realmente importa, que mudanças surgiram nos vários aspectos da vida cultural por todo o mundo?



Do ponto de vista que aqui nos preocupa, com os novos materiais e com as conquistas da ciência e da técnica moderna, que estilo arquitetônico aparecerá no horizonte da história como uma das consequências, no campo estético, dessa nova atitude perante os perecíveis bens deste mundo e os bens imorredouros e eternos?

Não nos seduz, porém, o sonho dos espíritos carnais que somente aspiram a construir neste mundo sua tenda.

O importante é que ofereçamos a Deus orações e sacrifícios para que venha a nós o seu Reino. E todo o resto nos será dado com acréscimo.

FIM

(Fonte: Catolicismo, Junho de 1960, Nº 114)

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