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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Arquitetura gótica:
a teologia católica escrita com pedra

Catedral de Sens
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Tudo vale quando se trata de demolir o que se apresenta como um tropeço à Revolução em marcha.

É comum essa má vontade em relação à arte medieval. Citemos como exemplo “The Architectural Review”, que se publica em Londres, dedicou um número especial ao gótico.

Em sua apresentação, afirmam os editores claramente que tal manifestação de interesse pela arte ogival “só se tornou possível pelo agora indisputável estabelecimento do movimento moderno como o estilo próprio de nosso século”.

Por outras palavras, pode-se falar agora abertamente do gótico, porque teria passado perigo de qualquer tentativa de restaurá-lo, estaria ele irremediavelmente morto e enterrado sob o chão duro em a arquitetura moderna orgulhosamente ergue seus mastodontes de concreto armado.

Uma surpresa, porém aguarda o leitor desprevenido. Era de esperar que publicada na terra das maravilhosas catedrais de Canterbury, de York, de Salisbury, de Peterborough, a revista se valesse desses monumentos para ilustrar os textos.