Centro da rosácea do transepto da catedral de Chartres, França |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
No primeiro vitral que eu vi, eu tive a impressão que aquele mosaico de cores abria um buraco dentro da realidade material e conduzia meu olhar maravilhado para outra realidade que estava além do sensível.
O vitral me dava a impressão de que além da carapaça da matéria havia uma região aonde o maravilhoso se externava daquela maneira.
O vitral, a bem dizer, é a porta dessa região.
Depois dessa porta há outra ordem de coisas. Está Deus.
Aquele vitral é como que o cartão de visitas de Nosso Senhor, como que seu escudo heráldico.