Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Como seria a catedral de Notre Dame se ela pudesse ter sentimentos e falar?
Ela sem dúvida não seria do tipo de pessoa que ri a toda hora.
Mas seria do tipo de homem que tem dentro da alma, uma forma de grandeza e de bem-estar que pode coexistir com os maiores tormentos e as maiores angústias.
É um estado de elevação, de sublimidade, de afabilidade, de benignidade. Com esse estado ele se sente capaz de todas as grandezas; desde as maiores até as menores.
Contra o mal, o feio e o ruim ele se sente capaz de todas as intransigências; das maiores às mais miúdas.
Mas, também, de todas as paciências, bondades, flexibilidades, adaptabilidades ao que não é mal.
Porque, ao mal, ele resiste sempre, luta sempre, não dá nem tréguas nem quartel.
Mas é capaz de todas as formas de afabilidade, de transigência, de bondade muda, para aquele que não é mau.
Por detrás desse estado de espírito encontra-se a verdadeira alegria. Que não é a vontade de rir, mas é sentir-se em harmonia com Deus Nosso Senhor.