York: a poesia das flechas inexistentes |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A catedral gótica de York, na Inglaterra, apresenta algumas características que à primeira vista impressionam pouco, mas cuja beleza é preciso saber saborear.
O gosto pelo princípio de unidade e transcendência nos levaria a desejar que as torres terminassem bem mais altas, por uma série de lances menores e com uma ponta altiva e elegante.
Pois não é propriamente segundo o espírito contra-revolucionário uma torre sem ponta, sem uma flecha.
As duas torres do fundo não têm pontas, mas os ângulos estão flanqueados por alguns florões que causam à primeira vista a impressão de torreões.