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terça-feira, 24 de maio de 2022

Vias para uma restauração na arquitetura católica. “Feias como o pecado” X antecâmaras do Céu – 7

Altar da igreja da Imaculada Conceição, Londres. Desenho de
A.W.Pugin, arquiteto inglês que impulsionou a retomada do gótico
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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continuação do post anterior: Interior decapitado, sem ponto monárquico. “Feias como o pecado” ou antecâmaras do Céu? – 6



Dr. Rose não fica na crítica. Ele propõe normas de ação positivas aplicadas em paróquias dos EUA.

Lá, o desprezo pelas cafajestices arquitetônicas alimentou a tendência para que as igrejas voltem a ser como eram.

Rose refere o caso da igreja de São Patrício em Forest City, Missouri. Ela foi modernizada por dentro com painéis de compensado.

A Via Sacra, o velho altar, imagens e objetos sagrados desapareceram. Em 1999, o pároco, Pe. Joseph Hughes, iniciou a restauração.

terça-feira, 17 de maio de 2022

Interior decapitado, sem ponto monárquico. “Feias como o pecado” X antecâmaras do Céu – 6

Altar-mor do santuário de Compostela
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continuação do post anterior: Indispensável posição monárquica do presbitério. “Feias como o pecado” ou antecâmaras do Céu? – 5



Michael Rose descreve o ambiente típico de uma igreja americana moderna.

As cadeiras circundam o altar. Não há genuflexórios, e as poltronas convidam a cruzar as pernas, passar o braço por cima do espaldar do vizinho ou pôr os pés no respaldo da frente.

As posturas informais calham bem com a atmosfera criada pela nova arquitetura.

Não há espírito de oração nem reverência. Não há arte sacra.

Há burburinho e bate-papo entre os fiéis. Uns procuram amigos e parentes com o olhar, e trocam “tchauzinhos”.

terça-feira, 10 de maio de 2022

A indispensável posição monárquica do presbitério. “Feias como o pecado” ou antecâmaras do Céu? – 5

Altar-mor da catedral Santo Estévão de Viena, Áustria

continuação do post anterior: Visibilidade, hierarquia e simbolismo da igreja. “Feias como o pecado” ou antecâmaras do Céu? – 4

Luis Dufaur
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A igrejaarca de salvação está ordenada em função do presbitério, local do altar do sacrifício e do tabernáculo, que está dirigido para o Oriente.

É o equivalente cristão ao Santo dos Santos dos hebreus, no deserto e no Templo de Salomão.

O nível do presbitério é mais alto que o da nave. A ele se destinam os mais ricos materiais e a arte mais elaborada.

Desta forma, lembra-se ao fiel que a Igreja é hierárquica, composta de membros diferentes, sendo Nosso Senhor a cabeça, representado pelo Papa, bispos e sacerdotes, e com os religiosos e leigos cumprindo suas funções na Igreja militante.

O arquiteto Ralph Adams Cram explicou que “cada linha, cada massa, cada detalhe deve ser concebido e disposto para exaltar o altar, conduzir a ele” (U, 84).

Outro elemento indispensável no presbitério é um Crucifixo, que o Abade Suger chamava de “estandarte da salvação”.

terça-feira, 3 de maio de 2022

Visibilidade, hierarquia e simbolismo da igreja. “Feias como o pecado” X antecâmaras do Céu – 4

Catedral de Mogúncia (Mainz) Alemanha
Catedral de Mogúncia (Mainz) Alemanha
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Le Corbusier cria igrejas-máquina, ou de pesadelo. “Feias como o pecado” ou antecâmaras do Céu? – 3

Para os construtores de igrejas, diz Dr. Rose, as palavras de Cristo são normativas. E o Divino Mestre ensinou no Sermão das Bem-aventuranças:

“Não pode se esconder uma cidade que está situada sobre um monte. Nem os que acendem uma luzerna a metem debaixo do alqueire, mas põem-na sobre o candeeiro, a fim de que ela dê luz a todos que estão na casa” (Mt 5, 14-15).


Por isso, a igreja não pode ficar dissimulada ou escondida. A igreja tem que sobressair no panorama. Esse destaque deve ser audível também.

Os sinos lembram a presença de Nosso Senhor na Terra, convocam à oração, marcam os acontecimentos transcendentais da vida, espantam os demônios.

Porque é sagrada, a igreja tem uma superioridade natural sobre os prédios profanos que a circundam. O bom encaixe estético e hierárquico foi bem alcançado com uma transição harmônica. 

terça-feira, 26 de abril de 2022

Le Corbusier cria igrejas-máquina, ou de pesadelo. “Feias como o pecado” X antecâmaras do Céu – 3

Nave central da catedral de Amiens, França
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continuação do post anterior: Fidelidade às origens bíblicas e canônicas. “Feias como o pecado ou antecâmaras do Céu?– 2

O arquiteto suíço Le Corbusier criou dois exemplos típicos da nova arquitetura em sintonia com a nova teologia.

terça-feira, 19 de abril de 2022

Fidelidade das igrejas antigas às origens bíblicas e canônicas. “Feias como o pecado” X antecâmaras do Céu – 2

São João de Latrão antiga basílica romana
símbolo do triunfo da Igreja sob o imperador Constantino
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continuação do post anterior: “Feias como o pecado” ou antecâmaras do Céu? – 1. Importância para a fé e a piedade

O arcabouço do templo católico foi ditado por Moisés durante a travessia do deserto.

Ele mandou que os judeus demarcassem nos acampamentos um espaço retangular sagrado.

Numa extremidade era montada a tenda, ou tabernáculo, que continha a Arca da Aliança com as Tábuas da Lei.

Diante da tenda, erigia-se o altar do sacrifício. Este esquema guiou a construção, pelo rei-profeta Salomão, do Templo de Jerusalém, completado em 966 a.C.

terça-feira, 12 de abril de 2022

“Feias como o pecado” ou antecâmaras do Céu? – 1. Importância para a fé e a piedade

Abadia de Saint-Denis, Paris, França
Luis Dufaur
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Para arquiteto americano, as igrejas modernas levam à perda da fé


Por certo o leitor já terá visto igrejas católicas em estilo moderno ou modernizado, ou mesmo entrado em alguma delas. Que impressão causam?

Para muitos, as formas e estilos artísticos não tradicionais causam mal-estar psicológico. Por isso, não raramente lamentam-se, e confessam ter saudades dos estilos antigos.

Se o leitor conhece gente assim, ou é um deles, encontrará aqui algo que lhe explicará muitas coisas.

terça-feira, 5 de abril de 2022

A catedral de PARIS: síntese e requinte da Cristandade

Luis Dufaur
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No seu livro best-seller Ugly as Sin — Feias como o pecado — Michael S. Rose, jovem arquiteto americano, doutor em Belas Artes pela Brown University (EUA) apresenta a catedral Notre Dame de Paris como a jóia-da-coroa da Cidade Luz.

Para ele, a catedral é o verdadeiro epicentro, a alma da capital francesa.

Solene e maternal, ela irradia sua influência a partir da Île de la Cité, como uma grande dama a partir do palácio, no centro do seu feudo.

Ela é a representação do Cristianismo na sua plenitude e autenticidade: desde o império universal de Nosso Senhor Jesus Cristo até os sofrimentos dos precitos no inferno.