Catedral de Rouen, Normandia, França. Na diocese de Rouen foi recentemente martirizado um sacerdote. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
No século XIII, ricos e pobres tinham os mesmos gostos prazeres artísticos.
Não havia de um lado o povo e do outro a classe dos entendidos de arte.
A catedral era o lar de todos, e a arte ali traduzia o pensamento de todos.
Contrariamente aos séculos XVI e XVII em que a arte pouco nos diz do pensamento profundo da França da época, a arte do século XIII, nos fornece a manifestação plena de uma civilização numa época definida da história.
A catedral medieval assume o papel dos livros.
Nela, revela-se não só o gênio do cristianismo, mas também o gênio da França.
É verdade que as ideias que tomaram forma visível nas igrejas não pertenciam só à França, mas eram patrimônio comum da Europa católica.
Porém, a França é conhecida pela sua paixão pelo universal.
Santuário de Nossa Senhora da Espinha, França |
Mais ainda, a admirável ordem da lei suprema que ela impôs nessa galáxia de ideias é peculiar da França.
As catedrais de outros países, todas posteriores às francesas, não revelam um leque tão vasto de ideias tão finamente ordenado num esquema de pensamento.
Não há nada na Itália, Espanha, Alemanha ou Inglaterra que possa ser comparado com a catedral de Chartres.
Em nenhuma outra parte pode se encontrar tal riqueza de pensamento.
Quando, por fim, compreenderemos que no domínio da arte nunca a França realizou algo mais alto que suas catedrais góticas?
GLÓRIA CRUZADAS CASTELOS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS
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Bela Catedral,Divína Construção,do Santuário de Nossa Senhora da Espinha, França.Obrigada por nos mostrar Lindas Construções, a Arte de um povo ,nação, Sabedoria onde se vê a vocação de séculos passados por lindas Catedrais.
ResponderExcluirBelíssima Catedral, Divina Construção, do Santuário de Nossa Senhora da Espinha, França. Realmente, denota ser uma obra maravilhosa para que, nós do contidiano, possamos apreciá-la como uma obra memorável. Obrigado por ter tido a felicidade de ver esta bela obra medieval. Raimundo Vieira de Araújo
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