quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Catedral de Colônia: encontro entre o inimaginável e o sonhado
Sempre que eu vejo a catedral de Colônia, no mais fundo de minha alma há um encontro de duas impressões contraditórias.
De um lado, a impressão de que é uma igreja tão bela que, se eu não a conhecesse, não seria capaz de sonhá-la. E que ela, portanto, supera qualquer sonho que eu tivesse.
De outro lado, olhando para ela, algo de mim diz no fundo de minha alma:
"Isso deveria mesmo existir! Isso deveria de fato ser assim! Essa fachada inimaginável é, paradoxalmente para mim, ao mesmo tempo uma fachada conhecida – e uma velha conhecida – como se eu durante toda a minha vida tivesse sonhado com ela!".
E então, o inimaginável e o sonhado se encontram na aparente contradição. E esse encontro satisfaz profundamente a minha alma.
Eu tenho uma impressão interna de ordenação, de elevação, de apaziguamento e de força, um convite à combatividade que vem do fundo da minha alma e que me faz bem.
Há qualquer coisa em nós que deseja outra coisa que não somos capazes de imaginar. E quando esse fundo vê certas coisas para as quais foi feito, ele como que encontra um velho conhecido.
De um lado, a impressão de que é uma igreja tão bela que, se eu não a conhecesse, não seria capaz de sonhá-la. E que ela, portanto, supera qualquer sonho que eu tivesse.
De outro lado, olhando para ela, algo de mim diz no fundo de minha alma:
"Isso deveria mesmo existir! Isso deveria de fato ser assim! Essa fachada inimaginável é, paradoxalmente para mim, ao mesmo tempo uma fachada conhecida – e uma velha conhecida – como se eu durante toda a minha vida tivesse sonhado com ela!".
E então, o inimaginável e o sonhado se encontram na aparente contradição. E esse encontro satisfaz profundamente a minha alma.
Eu tenho uma impressão interna de ordenação, de elevação, de apaziguamento e de força, um convite à combatividade que vem do fundo da minha alma e que me faz bem.
Há qualquer coisa em nós que deseja outra coisa que não somos capazes de imaginar. E quando esse fundo vê certas coisas para as quais foi feito, ele como que encontra um velho conhecido.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Louvar a Nossa Senhora e adorar a Deus amando suas catedrais
Eu não posso me esquecer de uma das viagens que fiz a Paris. Eu cheguei à noitinha, jantei e fui imediatamente ver a catedral de Notre- Dame.
Era uma noite de verão não extraordinariamente bonita, comum.
A catedral estava iluminada, e o automóvel em que eu vinha passava da rive gauche para a ilha, e eu via a Catedral de lado, numa focalização completamente fortuita.
Desde logo, naquele ângulo que eu diria tomado ao acaso – se acaso existisse, em algum sentido existe –, eu a olhei e achei tão bela que eu fiquei com vontade de dizer ao automóvel:
“Pára, que eu quero ficar aqui!
Era uma noite de verão não extraordinariamente bonita, comum.
A catedral estava iluminada, e o automóvel em que eu vinha passava da rive gauche para a ilha, e eu via a Catedral de lado, numa focalização completamente fortuita.
Desde logo, naquele ângulo que eu diria tomado ao acaso – se acaso existisse, em algum sentido existe –, eu a olhei e achei tão bela que eu fiquei com vontade de dizer ao automóvel:
“Pára, que eu quero ficar aqui!
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Notre Dame de Paris
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Catedral de COLÔNIA e a sensação de tocar o Céu
A catedral de Colônia!
Ela é muito bonita.
Mas se fossem me perguntar, desenhisticamente falando, se ela é tão bonita quanto Notre-Dame, eu diria: “Indiscutivelmente é Notre- Dame.”
Entretanto, tudo bem pesado, eu digo: “É discutível que seja Notre Dame.”
Por causa de um ponto só. Mas esse ponto supera Notre-Dame de tal maneira, que a gente fica sem saber o que dizer. E é o seguinte.
As torres da catedral de Colônia se levantam do chão com um empuxe, e se lançam para o ar tão inesperadamente, que parecem perguntar à gente: “Quereis voar?!”
Essas torres como que proclamam uma vitória formidável do espírito humano sobre a lei da gravidade!
A lei da gravidade é a lei que atrai o homem para baixo, que torna pesados os seus movimentos, que torna difícil a vida.
Essa lei diante da força ascensional da catedral de Colônia fica como que esmagada.
A catedral de tal maneira se perde pelos céus, num movimento audacioso de alma, desejando o inimaginável mais belo do que tudo quanto em Notre-Dame foi imaginado e realizado.
Ela é muito bonita.
Mas se fossem me perguntar, desenhisticamente falando, se ela é tão bonita quanto Notre-Dame, eu diria: “Indiscutivelmente é Notre- Dame.”
Entretanto, tudo bem pesado, eu digo: “É discutível que seja Notre Dame.”
Por causa de um ponto só. Mas esse ponto supera Notre-Dame de tal maneira, que a gente fica sem saber o que dizer. E é o seguinte.
As torres da catedral de Colônia se levantam do chão com um empuxe, e se lançam para o ar tão inesperadamente, que parecem perguntar à gente: “Quereis voar?!”
Essas torres como que proclamam uma vitória formidável do espírito humano sobre a lei da gravidade!
A lei da gravidade é a lei que atrai o homem para baixo, que torna pesados os seus movimentos, que torna difícil a vida.
Essa lei diante da força ascensional da catedral de Colônia fica como que esmagada.
A catedral de tal maneira se perde pelos céus, num movimento audacioso de alma, desejando o inimaginável mais belo do que tudo quanto em Notre-Dame foi imaginado e realizado.
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