Outras formas de visualizar o blog:

quarta-feira, 16 de março de 2016

Estilo gótico, cruzados e estadistas santos

Interior da catedral de Amiens pintado por Jules Victor Genisson (1805 – 1860).
Interior da catedral de Amiens
pintado por Jules Victor Genisson  (1805 – 1860).
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



Como Deus é grande e que coisas magníficas haveria no mundo se todos os povos tivessem correspondido à vocação providencial que receberam!

Eu penso muitas vezes nisso, quando contemplo monumentos de estilo gótico. Os gregos pensaram que construindo suas obras de arte atingiram o auge da beleza. Eles alcançaram um píncaro.

Mas que píncarozinho se comparado ao estilo gótico da Idade Média...

E ao esplendor dos vitrais, das catedrais, dos órgãos, do incenso, da liturgia católica, das pompas temporais nas grandes solenidades da Igreja Católica, nas grandes ocasiões da vida da Cristandade!

Se compararmos aqueles heroizinhos pagãos descritos por Homero com os magníficos heróis cristãos, como por exemplo Godofredo de Bouillon, o arquétipo do cruzado que conquistou Jerusalém durante a primeira Cruzada, ou Balduíno IV, o Leproso, soberano do Reino Latino de Jerusalém...

Houve povos na História que corresponderam à graça divina, nos quais a distribuição da Sagrada Eucaristia foi generalizada e frutuosa.

quarta-feira, 2 de março de 2016

O retorno do gótico

Catedral de São Patrício em New York
Catedral de São Patrício em New York
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Desde o fim da Idade Média o gótico foi sendo sepultado no esquecimento.

Passaram a Renascença e o protestantismo, a Revolução Francesa e o liberalismo, a Revolução Industrial e o comunismo; apareceram outros estilos.

E o gótico que tinha incontestáveis belezas ficou completamente posto de lado.

No tempo do rei Luís XVI, o governo cogitou derrubar Notre-Dame de Paris para construir no seu lugar um templo de estilo grego.

Eles achavam que o grego ‒ inspirado no pagão ‒ representava melhor a dignidade da catedral de Paris.

Logo a seguir veio a Revolução Francesa que mandou decapitar as estátuas da linhagem de David, antecessores de Nosso Senhor.

Veio a revolução comunista da Commune que mandou incendiar Notre-Dame, miraculosamente salva pelo esforço do povo simples. Vieram as Guerras Mundiais...

Depois de tudo isso, eis que, das ruínas de tudo emerge um estado de alma simpático ao gótico!