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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O artista medieval não era nem um rebelde, nem um “filósofo”, nem um precursor da Revolução.
É suficiente apresentá-lo como ele realmente era: simples, modesto e sincero.
Ele era um dócil intérprete das grandes idéias que para conseguir representar, ele engajava todo seu engenho. Era-lhe concedida pouca margem para a invenção.
A Igreja confiava à fantasia individual do artista apenas pequenas peças puramente decorativas.
Mas, ele tinha jogo livre para aplicar sua força criativa e tecer grinaldas com todas as coisas vivas para adornar a casa de Deus.
Plantas, animais, todas essas belas criaturas que suscitam curiosidade e ternura na alma da criança e do simples tomavam forma em seus dedos.