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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

PÁDUA: a Basílica de Santo Antônio
nota oriental agradável e surpreendente

Basílica de Santo Antônio, Pádua
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A Basílica de Santo Antonio, em Páua, dá um pouquinho a idéia de um edifício oriental.

Dá um pouquinho a idéia em algumas de suas torres, de minarete turco.

Aquela torrezinha bem esguia não dá a idéia de um minarete turco? Essas outras torres todas não dão certa idéia de minarete?

Pádua pertenceu à República Aristocrática de Veneza. E enquanto ligada a Veneza, era muito influenciada por Bizâncio que fi a capital do Oriente Médio.

A Basílica de São Marcos em Veneza, por exemplo, tem uma nota bizantina muito marcada.

Fachada da Basílica
É impossível negar que tem beleza neste santuário.

Quer pelo colorido, de um ocre um pouco difícil de definir, e prateado ou um prata-azul na parte metálica que faz de teto a essas torres, torreões, etc., quer pelo ar de fantasia que há dentro disso.

Têm-se a impressão que essas abóbodas saem de dentro da igreja como bolhas de gás saem de dentro do copo de água mineral, sobem e depois estouram.

A aparente desordem em que tudo isto está colocado em cima entretém o espírito e é agradável de olhar.

Portanto, em profundidade, não é uma desordem.

A beleza desse conjunto aparentemente desordenado atrai o espírito e contenta muito.

É o contraste veneziano ao seco florentino.

É outra concepção das coisas.


(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira. Excerto de conferência sem revisão do autor).


A Basílica é a maior igreja da cidade e por isso pode até ser confundida com a Catedral.

Ela é conhecida como “il Santo” (literalmente, “O Santo”).

A construção começou entre 1234 e 1238, pouco após a morte de Santo Antônio de Lisboa, que ficou mais famoso como de Pádua pela cidade onde foi enterrado e aonde afluem milhões de romeiros.

De início possuía apenas uma nave, mas o grande número dos peregrinos atraídos pela fama de santidade de Santo Antônio obrigou a erigir acréscimos laterais. Por isso, só foi concluída em 1310.

O santo, de acordo com seu testamento, foi enterrado na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini (Santa Maria, Mãe do Senhor) perto do convento fundado por ele em 1229.

Túmulo de Santo Antônio dentro da Basílica
A Basílica cresceu tanto que essa igrejinha acabou incorporada ao santuário com o nome de Cappella della Madonna Mora (Capela da Madonna Escura).

A Basílica é gigantesca e seu estilo arquitetônico resulta de uma mistura de elementos românicos e góticos.

As cúpulas revelam, porém a influência bizantina.

No interior, o estilo se complica ainda mais, pois inclui monumentos funerários e altares renascentistas e barrocos, decorados com esculturas e pinturas.

As relíquias de Santo Antônio estão na Capela do Tesouro.

Ali, o corpo do santo, que estava originalmente na capela Madonna Mora, recebeu uma capela especial criada por célebres artistas. Entre eles Tullio Lombardo, Antonio Lombardo, Jacopo Sansovino e Tiziano Aspetti.

Na Basílica há também imagens notáveis de Nossa Senhora. É de se mencionar o magnífico candelabro de Páscoa, de 1515, por Andrea Briosco; as seis estátuas do altar, de Donatello; e a Crucificação, de Altichiero da Zevio.

Anexos à Basílica estão um claustro e o Oratório de São Jorge, com um grande ciclo de afrescos de Altichiero.




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