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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A grandeza imperial da Inglaterra do século XIX consistiu em absorver o império colonial de Portugal e da Espanha e de os reduzir a nada.
Essa já não era a Inglaterra do Parlamento cheio de espírito gótico.
Essa não era a Inglaterra de Westminster.
É uma outra Inglaterra: a do dinheiro.
Nas obras de arquitetura aparecem a luz primordial e o pecado capital dos povos, e mostram como os dois coexistem no dia de hoje.
Dentro da Inglaterra do dinheiro há uma nostalgia da Inglaterra medieval.
Eles acham que não é preciso romper inteiramente com a Inglaterra gótica.
E Augustus Welby Pugin teve alma para compreender esse problema e soube representar a luz primordial na arquitetura.
Ele falou para um filão que ainda está vivo na Inglaterra de hoje.