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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Síntese da história do vitral

Rosácea da basílica abacial de Saint-Denis, Paris
Rosácea da basílica abacial de Saint-Denis, Paris
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O vitral nasceu na Idade Média, época em que segundo o Papa Leão XIII, o espírito do Evangelho penetrava todas as instituições.

No mundo antigo o mais parecido foi o uso do alabastro, pedra translúcida rara e monocolor, mas escassa, cara e escura.

Acresce que a arquitetura antiga não suportava grandes janelas.

O vitral surgiu nos canteiros das abadias e catedrais góticas.

Ele era uma Bíblia feita de luz que ensinava, mesmo ao analfabeto, as verdades da Fé, a História Sagrada e a história dos homens.

Ele resumia todo o saber, era um espelho da vida, um apanhado do passado, do presente e do futuro.



Padeiros, mestres e auxiliares. Catedral de Chartres, vitral dos Apostolos
Padeiros, mestres e auxiliares. Catedral de Chartres, vitral dos Apostolos
Os primeiros vitrais aparecem pelo século X junto com o estilo românico, maçudo e escuro.

A bem dizer eram buracos no muro preenchidos com pedacinhos de cristais coloridos.

O gótico liberou muros e permitiu imensos vitrais.

As catedrais góticas sólidas e luminosas, sérias e alegres, preanunciavam o Paraíso e a vida eterna.

Só a catedral de Metz, na França, tem hoje 6.496 m2 de vitrais!

De início, os vitrais surgiram exclusivamente para as igrejas católicas, pois foram obra de eclesiásticos da Igreja Católica.

Depois foram sendo adotados na vida civil, nos castelos e casas dos burgueses até chegar aos lares dos artesões e operários.

A variedade das cenas, formas e cores ampliou-se muito. Afinal eles ficaram acessíveis para todo mundo.

Os vitrais atraiam as pessoas para as catedrais, mas não só na Idade Média.

Tal vez o auge de atração está se dando no século XXI.

Jesus manda lançar as rédeas que voltam cheias de peixes. Catedral de Chartres, França.
Jesus manda lançar as rédeas que voltam cheias de peixes.
Catedral de Chartres, França.
Milhões de turistas vão todo ano a Europa para contemplá-los.

Quem foi a Paris e não viu os vitrais de Notre Dame pode voltar dizendo que não viu algo essencial.

As escolas públicas francesas levam as turmas a igrejas e catedrais para aulas sobre os vitrais.

Guias profissionais conduzem visitas explicadas de alto nível. Há um renascer do interesse pela fabricação e utilização de vitrais, por exemplo, no lar.

Um amigo meu, brasileiro que morava não longe de Chartres, mandou pôr na sua residência vitrais feitos à medida segundo as técnicas medievais e com o famoso “azul de Chartres”.




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5 comentários:

  1. OBRIGADA POR TÃO LINDO POST, SOBRE OS VITRAIS, , JÁ SABIA ADMIRA-LOS, MAS AGORA SEI O MOTIVO, E COMO SURGIU TÃO LINDA ARTE,Que atraiam as pessoas para as catedrais.

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  2. Adoreiii os vitrais mais aqui no brasil tem poucos e nao são tão diferentes como ai vi uns mais lidos que os outros adoreios da França,porque os daqwui sao muto sipleis os dai tem mais vidaa mais cor mais brilho são mais bunitos :)

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  3. realmente fantásticos, símbolos históricos da luz divina penetrando nas catedrais.

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  4. amei essa postagem se não fosse vcs eu não tiraria 10 no trabalho de aula <3

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