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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Na catedral de VIENA: glorificação de São João de Capistrano, herói da Cruzada contra os turcos

O púlpito desde onde
São João de Capistrano
pregou a Cruzada
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





No lado externo da catedral de Viena, capital da Áustria, perto da entrada das catacumbas se encontra o chamado púlpito de São João de Capistrano coroado de glória.

É um conjunto que chama a atenção de todos os que passam por esse local central.

Mas poucos explicam por que é que está do lado de fora da catedral um tão pomposo monumento que tem como peça central um púlpito.

Na  noite: catedral de Viena dedicada a Santo Estevão
Desde esse púlpito que outrora era o principal dentro da catedral, o santo capuchinho São João de Capistrano pregou a Cruzada em 1456 para repelir as invasões muçulmanas que se abatiam sobre a Europa Cristã.

O púlpito foi usado também pelo voivoda [título de nobreza para o defensor das fronteiras, equivalente ao de marquês] húngaro João Hunyadi, comandante das forças cruzadas que arengou os soldados para a difícil campanha militar que se avizinhava.

A estátua do santo está coroada por um sol com a inscrição IHS: Iesus Hominibus Salvator, Jesus Salvador dos Homens, feita no século XVIII.

O santo frade filho espiritual de São Francisco é apresentado esmagando um turco derrotado.

São João de Capistrano O.F.M. (1386 – 1456), foi cognominado O Guerreiro Franciscano de Belgrado.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Notre Dame de PARIS reflete a glória da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo

Notre Dame, fachada

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Quando aparece a catedral de Notre Dame, deixa todas as outras coisas de lado, mesmo a catedral de São Marcos de Veneza.

As três portas têm lindíssimas ogivas, profundas, indicando bem a espessura das paredes.

Em cada portal, ao longo de toda a espessura, existem episódios da História Sagrada esculpidos de um lado e de outro.

Imaginem que não existisse a parte de cima e a igreja fosse apenas coroada pelo balaústre que está em cima das cabeças dos reis. Daria um edifício lindo!

Agora imaginem outro edifício formado apenas por aquela grande ogiva central, depois pelas duas ogivas laterais, depois por aquelas pequenas ogivas em cima, que formam uma colunata de ogivas esguias, delicadas e entrelaçadas.

Imaginem só aquilo no chão.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A catedral e a vocação da França
“filha primogênita da Igreja”

Catedral de Rouen, Normandia, França.
Na diocese de Rouen foi recentemente martirizado um sacerdote.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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No século XIII, ricos e pobres tinham os mesmos gostos prazeres artísticos.

Não havia de um lado o povo e do outro a classe dos entendidos de arte.

A catedral era o lar de todos, e a arte ali traduzia o pensamento de todos.

Contrariamente aos séculos XVI e XVII em que a arte pouco nos diz do pensamento profundo da França da época, a arte do século XIII, nos fornece a manifestação plena de uma civilização numa época definida da história.

A catedral medieval assume o papel dos livros.

Nela, revela-se não só o gênio do cristianismo, mas também o gênio da França.

É verdade que as ideias que tomaram forma visível nas igrejas não pertenciam só à França, mas eram patrimônio comum da Europa católica.

Porém, a França é conhecida pela sua paixão pelo universal.