Outras formas de visualizar o blog:

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Rocamadour: gruta do judeu eremita
e santuário de Nossa Senhora

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





No sudoeste da França, fica o santuário de Rocamadour. O nome significa “amante das rochas” (“roc amator”) e foi um dos grandes pontos de peregrinação na era medieval.



Segundo a tradição, o velho sininho que lá existe punha-se a tinir sozinho quando um navio estava em perigo, ou quando algum fiel em situação desesperada encomendava-se a Nossa Senhora de Rocamadour.

As ocorrências eram zelosamente anotadas e quando os beneficiados iam a Rocamadour ‒ que fica a um bom bocado de caminho de qualquer porto ‒ para pagar a promessa, conferia-se a data e a hora do voto e o tinir do sino.

A origem do mosteiro é não menos maravilhosa.


Lá viveu e morreu como eremita o judeu Zaqueu de Jericó, morto por volta de 70 d.C.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Síntese da história do vitral

Rosácea da basílica abacial de Saint-Denis, Paris
Rosácea da basílica abacial de Saint-Denis, Paris
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O vitral nasceu na Idade Média, época em que segundo o Papa Leão XIII, o espírito do Evangelho penetrava todas as instituições.

No mundo antigo o mais parecido foi o uso do alabastro, pedra translúcida rara e monocolor, mas escassa, cara e escura.

Acresce que a arquitetura antiga não suportava grandes janelas.

O vitral surgiu nos canteiros das abadias e catedrais góticas.

Ele era uma Bíblia feita de luz que ensinava, mesmo ao analfabeto, as verdades da Fé, a História Sagrada e a história dos homens.

Ele resumia todo o saber, era um espelho da vida, um apanhado do passado, do presente e do futuro.