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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Esplendor do gótico e glória da Idade Média

Catedral de Burgos, Espanha
Catedral de Burgos, Espanha




Gótico! Quanta glória encerra esta expressão!

Quando a Renascença exumou a cultura clássica e rejeitou a civilização medieval, “gótico significava “bárbaro”, grotesco, próprio aos Godos.

Hoje, com o correr dos séculos, a pátina do tempo transformou “gótico” em sinônimo de “glória”.

Glória pelo esplendor da arte que elaborou o arco ogival e rasgou os céus com as torres de catedrais como as de Paris, Chartres e Colônia.

Glória pela civilização que extinguiu a escravidão, converteu os bárbaros, inventou as universidades e construiu os primeiros hospitais.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A catedral enquanto esposa de Cristo

Catedral de Santo Estêvão, Viena, Áustria.
Catedral de Santo Estêvão, Viena, Áustria.



A catedral é também esposa de Cristo, como lembra ainda o Apocalipse :

2. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo.

3. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.

4. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.

5. Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

6. Novamente me disse: Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva.

7. O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

8. Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. (Apocalipse, 21, 2-8)

A catedral enquanto porta-voz e torre de vigia de Nossa Senhora

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A catedral, imagem da Jerusalém Celeste

Catedral de Colônia, Alemanha
Catedral de Colônia, Alemanha



Quem não ficou admirado contemplando, na realidade ou na fotografia, as agulhas das catedrais, ou por exemplo a do Monte Saint-Michel?

E quem não pensou nos foguetes contemplando os arcos góticos que no interior das catedrais se elevam com força retilínea rumo ao Céu?

Pois o templo católico – capela, simples igreja, abadia ou grande catedral – é uma imagem terrestre da Jerusalém Celeste.

Quer dizer, daquela cidade que contém em si todas as belezas e maravilhas da Criação e que foi arranjada por Deus para que por toda a eternidade seus filhos encontrem nela, retamente ordenadas, todas as delícias espirituais e materiais.

Esse simbolismo foi bem encarnado nas magníficas catedrais construídas por nossos antepassados. Não ousamos sequer mencionar os monstros arquitetônicos – “feios como o pecado” segundo um conhecido arquiteto americano – das últimas décadas.