Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A catedral de Viena durante à noite aparece fortemente iluminada.
Ela é composta de dois corpos de edifícios inteiramente distintos: uma torre enorme, mas muito delicada, esguia e forte ao mesmo tempo.
A força, o esguio e o delicado se compunham admiravelmente e se elevavam audaciosamente até uma altura de causar surpresa.
Ao lado disso, o corpo do edifício é bem mais baixo.
Como que apoiado na torre arrojada da catedral, parece com uma casa de família encostada numa fortaleza.
A casa de família, íntima, agradável, acolhedora, afável, distinta, digna, muito bela, mas o que têm de melhor nela é o arrojado da torre na qual ela se amparava.
Seria um pouquinho como esposa e esposo.
O esposo é a torre: forte, enérgico, batalhador; a esposa delicada, mãe de família, amorosa, etc.
De maneira que a colaboração da bondade com a força dá a figura do estado temperamental de quem exerce a autoridade.
Por este símbolo se deixa ver a autoridade da Igreja, que é a autoridade das autoridades.
Sem a Igreja não há nenhuma autoridade que prevaleça durante o tempo necessário com o fundamento necessário, etc.
Então, a catedral representa a autoridade da Igreja apoiada na autoridade do Estado, e também a autoridade da mãe apoiada na autoridade do pai, e a autoridade da imperatriz apoiada na do imperador.
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