Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Em Notre Dame é muito agradável, ao menos para os meus olhos, o contraste entre a altura da Catedral e a largura.
Ela é esguia, muito mais alta do que larga. De maneira que tendo uma boa largura — não pode de nenhum modo ser chamada de um edifício frágil — ela é graciosa, leve, mas tem um quê de fortaleza que é absolutamente incontestável.
Ela nos fala da plenitude do espírito da Idade Média.
Espírito hierático, sacral, hierárquico, ordenado, todo voltado para o que há de mais alto, em que a maior seriedade se combina bem com a graça mais leve e com a delicadeza mais extrema.
Os mais belos aspectos da alma católica aparecem a todo propósito em todos os ângulos da Catedral.
Essa é a Catedral de Notre Dame.
É ou não é verdade que se tem a impressão que cenas desenroladas nessa Catedral ainda estão vivas?
Do alto do lugar onde está entronizada a imagem de Nossa Senhora, que tem como auréola toda aquela rosácea — a cabeça da Imagem fica bem no centro da rosácea central —, sorri para os seus filhos que passam pela praça.
Sorri contente para uma Igreja que está em bom estado, sorri contente para uma Cristandade que afinal é o Reino de Filho dEla.
Há qualquer coisa da glória da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo no ar triunfal dessa Catedral.
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